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Psicoterapia
Psicoterapia

A Psicoterapia Construcionista Social é uma abordagem que destaca a importância das relações sociais na construção da realidade subjetiva de cada pessoa. Ao contrário das abordagens tradicionais, que muitas vezes buscam identificar causas internas fixas para os problemas de um indivíduo, a Psicoterapia Construcionista Social enfoca como as experiências, as narrativas e as interações sociais moldam a percepção de si mesmo e do mundo. Essa perspectiva não vê o sofrimento como algo isolado, mas como uma construção relacional que pode ser transformada ao longo do tempo, a partir da reconfiguração das histórias pessoais.

Na base dessa abordagem, há a crença de que as identidades não são preexistentes, mas construídas nas interações sociais, nos discursos e nas práticas cotidianas. A realidade não é vista como algo objetivo ou imutável, mas como algo que é continuamente formado e transformado por meio das relações. Isso significa que as experiências de sofrimento, por exemplo, não são consideradas fixas ou universais, mas sim como resultados de narrativas construídas ao longo do tempo e que podem ser reescritas. O papel do terapeuta, nesse contexto, não é o de diagnosticar ou corrigir, mas de atuar como facilitador de um processo colaborativo, no qual terapeuta e cliente constroem, juntos, novas formas de entender e lidar com os desafios da vida.

Um dos principais objetivos da Psicoterapia Construcionista Social é ajudar o cliente a compreender como as normas sociais e culturais influenciam suas crenças, seus sentimentos e seus comportamentos. Por exemplo, normas de gênero, expectativas familiares ou padrões culturais podem limitar a maneira como uma pessoa se percebe e se relaciona com o mundo. Ao tornar essas influências mais visíveis, o terapeuta ajuda o cliente a questioná-las e, assim, a desenvolver uma nova narrativa, mais alinhada com sua própria verdade e com suas necessidades. A mudança, nesse caso, não vem de uma imposição de soluções prontas, mas de uma transformação gradual da percepção de si mesmo e de suas possibilidades.

No contexto dessa psicoterapia, a comunicação e o diálogo desempenham um papel central. As interações durante as sessões não são apenas um meio para o cliente expressar seus sentimentos, mas também um espaço para a criação conjunta de novos significados. O terapeuta não assume uma posição de detentor do conhecimento, mas participa ativamente da construção de uma nova realidade para o cliente. Esse processo envolve ouvir ativamente, refletir criticamente sobre as narrativas e fornecer novas perspectivas que permitam ao cliente reconfigurar suas experiências de maneira mais saudável e construtiva.

Além disso, a Psicoterapia Construcionista Social valoriza as práticas reflexivas, em que o cliente é incentivado a questionar suas próprias crenças, sentimentos e respostas automáticas aos desafios da vida. Ao promover esse espaço de reflexão, a abordagem busca desenvolver a autonomia do cliente, para que ele possa lidar de maneira mais eficaz com suas dificuldades, criando novas formas de se relacionar com os outros e com o mundo.

Essa abordagem, portanto, é altamente colaborativa e contextualizada, reconhecendo que a mudança é um processo contínuo que envolve a transformação das narrativas pessoais dentro dos contextos sociais e culturais específicos. A Psicoterapia Construcionista Social não visa apenas a cura do sofrimento, mas a criação de novas possibilidades de ação e identidade, mais alinhadas com os valores, desejos e potencialidades do cliente.

homens
Psicoterapia para homens

A Psicoterapia Construcionista Social é especialmente relevante quando se trata de trabalhar com homens, considerando as pressões sociais e culturais que moldam a maneira como os homens se relacionam consigo mesmos e com os outros. Tradicionalmente, a sociedade impõe expectativas rígidas sobre o que significa ser homem, muitas vezes associando a masculinidade a características como força, independência, contenção emocional e competitividade. Essas normas podem levar os homens a suprimir emoções consideradas "fracas", como tristeza, vulnerabilidade ou medo, dificultando a expressão emocional genuína e o desenvolvimento de relações saudáveis.

A Psicoterapia Construcionista Social oferece uma abordagem que questiona e desconstrói essas normas rígidas, proporcionando um espaço para que os homens possam explorar suas emoções e revisar as narrativas culturais e familiares que influenciam sua identidade. Ao invés de simplesmente aceitar os estereótipos masculinos impostos pela sociedade, o processo terapêutico permite que os homens desenvolvam uma visão mais ampla e autêntica de si mesmos, livre das expectativas de "força" que muitas vezes lhes são atribuídas. O terapeuta, ao adotar uma postura colaborativa, ajuda o homem a refletir sobre as influências sociais que moldaram sua visão de masculinidade, e a reconfigurar sua identidade de maneira que seja mais congruente com seus sentimentos e experiências reais.

Essa abordagem, por ser centrada no diálogo e na construção conjunta de significados, dá aos homens a oportunidade de se expressar de maneira mais plena e genuína. Ao contrário das abordagens terapêuticas tradicionais, que podem focar em soluções fixas ou diagnósticos, a Psicoterapia Construcionista Social busca ampliar as perspectivas e oferecer ao cliente a chance de se envolver ativamente na criação de sua própria história. Ao fazer isso, ela ajuda os homens a se libertarem de ideias preconcebidas sobre o que significa ser "homem", permitindo-lhes explorar uma gama mais ampla de emoções e comportamentos que, de outra forma, poderiam ser reprimidos.

Além disso, ao desafiar as normas de masculinidade, a Psicoterapia Construcionista Social também permite que os homens reavaliem suas relações interpessoais, especialmente com familiares, parceiros e amigos. Muitas vezes, os homens são socializados para evitar demonstrar vulnerabilidade em suas interações, o que pode criar barreiras emocionais nas relações e prejudicar a intimidade e a comunicação. A terapia, então, serve como um espaço para explorar essas dinâmicas, possibilitando que os homens aprendam a se conectar de maneira mais profunda e significativa com os outros.

Outro aspecto importante da Psicoterapia Construcionista Social é que ela permite que os homens possam redefinir suas próprias trajetórias, superando a ideia de que há um único "caminho" para a vida de um homem. Ao reescrever suas histórias pessoais, eles podem identificar novos propósitos, novos desejos e novas formas de viver que não estão limitadas pelas expectativas sociais.

Ao adotar uma abordagem construcionista, a psicoterapia também permite que os homens reconheçam a influência das narrativas sociais, culturais e familiares em suas vidas, promovendo uma maior compreensão de como as expectativas sobre a masculinidade foram internalizadas e como podem ser transformadas. A abordagem não se limita a "corrigir" ou tratar problemas, mas a promover uma maior autonomia, autocompaixão e saúde mental. Dessa forma, a Psicoterapia Construcionista Social para homens oferece não apenas uma ferramenta para lidar com dificuldades emocionais, mas também uma oportunidade de construir um sentido de identidade mais livre e autêntico, baseado em uma masculinidade mais flexível e adaptativa.

supervisão
Supervisão Clínica

A Supervisão Clínica é um componente essencial na formação e desenvolvimento contínuo dos profissionais de saúde mental, especialmente na área da psicologia e da psicoterapia. Esse processo envolve um relacionamento colaborativo entre o supervisor, um profissional experiente, e o supervisionado, geralmente um terapeuta em início de carreira ou em busca de aprimoramento. O objetivo da supervisão clínica é apoiar o desenvolvimento técnico e ético do profissional, garantindo a qualidade do atendimento e a promoção da saúde mental de seus clientes.

Durante a supervisão clínica, o terapeuta supervisionado apresenta casos clínicos, discute dificuldades encontradas no processo terapêutico e recebe orientações sobre intervenções, técnicas e estratégias adequadas ao seu estilo e abordagem terapêutica. Esse espaço de troca oferece a oportunidade para o profissional refletir criticamente sobre sua prática, identificar pontos fortes e áreas que precisam de aprimoramento, e explorar questões éticas que podem surgir durante o atendimento.

Além de ser uma ferramenta importante para o desenvolvimento técnico, a supervisão clínica também oferece suporte emocional e reflexivo ao terapeuta. O processo supervisionado permite que o profissional compartilhe suas próprias reações emocionais em relação aos casos, explorando questões como transferência e contratransferência, que podem impactar o trabalho terapêutico. Essas dinâmicas são essenciais para que o terapeuta se conheça melhor e saiba como lidar com suas próprias emoções dentro do contexto da prática clínica, evitando que elas prejudiquem o atendimento ao cliente.

A supervisão também é um espaço fundamental para a análise crítica das abordagens terapêuticas adotadas. O supervisor orienta o supervisionado a refletir sobre as escolhas terapêuticas feitas, considerando a eficácia das intervenções, a adequação ao perfil do cliente e a ética envolvida em cada decisão. Ao fazer isso, a supervisão contribui para o desenvolvimento de um olhar mais atento e fundamentado, com base em práticas baseadas em evidências e teorias bem estabelecidas.

Um aspecto importante da supervisão clínica é o foco na formação contínua e na atualização do profissional. A psicologia e a psicoterapia são áreas em constante evolução, com novas teorias, técnicas e abordagens sendo desenvolvidas regularmente. A supervisão permite que o terapeuta se mantenha atualizado sobre essas mudanças, incorporando novas ferramentas e abordagens à sua prática, o que é crucial para oferecer um atendimento de qualidade e ético.

Além disso, a supervisão clínica oferece uma oportunidade para os profissionais enfrentarem desafios específicos da prática diária, como lidar com clientes difíceis, questões relacionadas à gestão do tempo e ao estabelecimento de limites terapêuticos. O apoio supervisionado ajuda a minimizar o desgaste emocional do terapeuta, que pode ocorrer quando ele enfrenta situações desafiadoras sem orientação adequada.

No contexto da Psicoterapia Construcionista Social, a supervisão clínica adota uma postura colaborativa, na qual o supervisor não se apresenta como uma figura autoritária que impõe soluções, mas como um parceiro que ajuda o supervisionado a explorar novas formas de abordar os casos, refletindo sobre o impacto das narrativas e das dinâmicas sociais no processo terapêutico. Ao integrar a perspectiva construcionista, a supervisão não apenas foca em aspectos técnicos, mas também nas relações e no contexto em que os casos estão inseridos, permitindo um olhar mais holístico e sensível.

Em resumo, a supervisão clínica é essencial para o crescimento e desenvolvimento do terapeuta, oferecendo um espaço de apoio, reflexão e aprimoramento contínuo. Ao integrar aspectos técnicos, emocionais e éticos, a supervisão contribui para a formação de profissionais mais capacitados e preparados para oferecer um atendimento eficaz e sensível às necessidades de seus clientes.

suas
Sistema Único de Assistência Social

O Sistema Único de Assistência Social (SUAS) é uma política pública brasileira que busca garantir os direitos sociais da população em situação de vulnerabilidade e risco social. Dentro deste sistema, a abordagem construcionista social tem um papel crucial ao promover uma visão crítica e reflexiva sobre as práticas de assistência, ampliando a compreensão sobre as realidades vividas pelos usuários e os profissionais que atuam nesse contexto. O Construcionismo Social, ao focar na co-construção de significados e na valorização das narrativas individuais e coletivas, oferece uma perspectiva inovadora para a atuação no SUAS, especialmente nas áreas de supervisão e formação de profissionais.

A aplicação do Construcionismo Social no SUAS envolve compreender as experiências dos indivíduos não como fatos isolados, mas como construções dinâmicas que emergem das relações sociais e culturais. Ao adotar essa abordagem, os profissionais de assistência social são convidados a olhar além das dificuldades externas ou dos diagnósticos clínicos e a se concentrar em como os indivíduos e grupos constroem suas realidades dentro dos contextos sociais e culturais que os cercam. Em vez de simplesmente identificar necessidades e oferecer respostas prontas, a proposta é colaborar com os usuários para que eles possam revisar e reconfigurar suas próprias narrativas, criando alternativas para superar a vulnerabilidade.

No contexto da supervisão no SUAS, a abordagem construcionista social permite que os supervisores e os profissionais reflitam sobre o impacto das políticas públicas e das práticas assistenciais nas vidas das pessoas, reconhecendo o papel das interações e das relações de poder nos processos de cuidado. A supervisão torna-se, então, um espaço para questionar práticas e normas estabelecidas, promovendo a construção conjunta de soluções mais sensíveis e contextualizadas. Os profissionais são incentivados a questionar suas próprias percepções, crenças e respostas automáticas, a fim de adotar posturas mais reflexivas e colaborativas com os usuários.

A formação de profissionais dentro do SUAS, quando inspirada pelo Construcionismo Social, busca ir além do simples ensino de técnicas e procedimentos. A ênfase está no desenvolvimento de competências relacionais, críticas e éticas, capacitando os profissionais para que eles possam atuar de maneira mais sensível às narrativas dos usuários e às realidades sociais que envolvem a assistência. Em vez de adotar uma postura autoritária ou tecnocrática, a formação construcionista promove uma abordagem de escuta ativa, empatia e diálogo, essenciais para o entendimento das experiências dos indivíduos e comunidades atendidas.

Além disso, ao integrar o Construcionismo Social, os profissionais do SUAS são estimulados a considerar a diversidade das realidades vividas pelos usuários e a reconhecer como as questões de gênero, raça, classe social e outras influências culturais moldam as experiências de vulnerabilidade e exclusão social. A construção de soluções, nesse contexto, não é feita de maneira isolada ou impositiva, mas sim de forma colaborativa, respeitando as particularidades de cada indivíduo ou grupo.

O foco do Construcionismo Social é, portanto, a promoção de uma prática mais reflexiva e transformadora, tanto para os profissionais quanto para os usuários do SUAS. Em vez de simplesmente "tratar" ou "resolver" os problemas de forma mecanicista, a abordagem construcionista propõe uma mudança na forma como se entende e se lida com as questões sociais, levando em consideração as narrativas que os indivíduos constroem sobre suas vidas e o impacto das relações sociais nesse processo. Isso proporciona uma assistência mais humana, contextualizada e eficiente, capaz de promover a autonomia e o fortalecimento das pessoas atendidas.

Em resumo, a implementação do Construcionismo Social no SUAS oferece uma abordagem inovadora e sensível para lidar com as complexidades da assistência social. Ao focar na co-construção de significados, no respeito às narrativas dos usuários e no desenvolvimento de práticas reflexivas, essa perspectiva contribui para a construção de um sistema de assistência mais inclusivo, ético e eficaz, capaz de transformar as realidades sociais de forma significativa.

workshop
Workshop

O workshop é uma metodologia de ensino e aprendizagem que se caracteriza pela participação ativa e prática dos participantes, promovendo uma abordagem mais dinâmica e colaborativa. Em vez de um formato tradicional de aula expositiva, o workshop foca no desenvolvimento de habilidades e na troca de experiências entre os participantes. Essa modalidade é amplamente utilizada em diversos campos, incluindo áreas de psicologia, educação, desenvolvimento pessoal e corporativo, sendo especialmente eficaz para a criação de novas perspectivas e soluções em grupo.

Ao contrário de outros formatos de aprendizado, como palestras ou cursos, que muitas vezes se concentram na transmissão de conteúdo teórico de forma unilateral, o workshop é um espaço interativo onde todos os participantes têm a oportunidade de compartilhar suas experiências, aprender uns com os outros e aplicar novos conhecimentos de maneira prática. Os facilitadores desempenham o papel de guiar e mediar o processo de aprendizagem, criando um ambiente de confiança e abertura para que as ideias sejam discutidas e testadas em tempo real.

No contexto da Psicoterapia Construcionista Social, o workshop se torna uma ferramenta poderosa para a reflexão coletiva sobre práticas e teorias. O foco é o desenvolvimento de uma compreensão mais profunda das relações sociais, das narrativas pessoais e do impacto dos contextos sociais na construção da identidade e do sofrimento. Durante o workshop, os participantes são incentivados a explorar suas próprias histórias e a refletir sobre como as influências sociais e culturais moldam suas vivências. Através de dinâmicas de grupo, discussões e atividades práticas, o workshop permite a criação de novas perspectivas sobre temas complexos, como a saúde mental, as relações interpessoais e as questões de gênero.

Além disso, os workshops podem ser uma excelente oportunidade para os profissionais da área da psicologia e assistência social, como psicoterapeutas e assistentes sociais, aprimorarem suas habilidades práticas e teóricas. Em vez de apenas absorver conhecimento de forma passiva, os participantes são convidados a aplicar o que aprenderam em situações reais ou simuladas, com o apoio dos facilitadores. Essa abordagem prática ajuda a consolidar o aprendizado e a fortalecer as habilidades necessárias para lidar com as complexidades das situações terapêuticas e sociais que podem surgir no dia a dia.

Outro benefício importante dos workshops é o desenvolvimento de habilidades de colaboração e trabalho em equipe. Em muitas profissões, especialmente nas áreas de saúde mental e assistência social, o trabalho em equipe é essencial para oferecer um atendimento de qualidade. Durante o workshop, os participantes aprendem a trabalhar juntos, compartilhar responsabilidades e encontrar soluções coletivas para problemas complexos. Esse ambiente colaborativo estimula a troca de experiências e a construção conjunta de soluções, permitindo que os participantes adquiram uma visão mais ampla e enriquecedora sobre os temas discutidos.

No contexto da formação profissional, workshops também ajudam a criar redes de apoio entre os participantes. Isso é especialmente importante para aqueles que trabalham em áreas desafiadoras, como a psicoterapia e a assistência social, onde o suporte mútuo e a troca de experiências podem ser fundamentais para lidar com os desafios emocionais e éticos do trabalho. Além disso, os workshops proporcionam uma oportunidade para os profissionais se manterem atualizados sobre novas práticas, teorias e abordagens dentro de suas áreas de atuação.

Em suma, o workshop é uma metodologia eficaz para o aprendizado ativo e colaborativo, que valoriza a participação dos envolvidos e a aplicação prática do conhecimento. No contexto da Psicoterapia Construcionista Social e da formação em áreas como a saúde mental e a assistência social, ele é uma ferramenta poderosa para promover a reflexão, o desenvolvimento de habilidades e a construção de novas perspectivas que podem transformar a prática profissional e o atendimento aos indivíduos e comunidades.

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David Tiago Cardoso

Psicólogo

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